Filial da
Rosatom construirá centro nuclear no Brasil
2 de
dezembro de 2016 Ígor Rôzin, Gazeta Russa
Planta
processará produtos médicos e farmacêuticos, além de cosméticos.
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Para
diretor da empresa russa, tecnologia nuclear aumentará segurança e qualidade de
produtos médicos no Brasil.
A "OIK" (da sigla em
russo, "Corporação Unida de Inovação", empresa que faz parte da
corporação Rosatom) e a brasileira "CK3 Consultoria e Participações"
assinaram um memorando de entendimento para desenvolvimento do projeto de um
"Centro Nuclear no Brasil".
O documento foi assinado pelo
diretor-geral da OIK, Denís Tcherednitchenko e o diretor da "CK3",
Renato Cherkezian.
De acordo com o documento, as
partes irão trabalhar em parceria e combinar esforços para realizar o projeto
de criação (projeto e construção) e exploração de um centro nuclear em
território brasileiro.
O centro usará tecnologia com
base em aceleradores de elétrons para processamento nuclear de
produtos médicos, preparados farmacêuticos e cosméticos, entre outros.
"O uso de tecnologia nuclear
na saúde no Brasil permitirá elevar substancialmente a segurança e a qualidade
dos produtos e serviços fornecidos. Com a ajuda do processamento nuclear,
pode-se esterilizar de modo efetivo grandes volumes de produtos medicinais
embalados hermeticamente, o que diminui muito o risco de contaminação na etapa
de produção. A produção processada pelo método de esterilização nuclear também
permite aumentar o potencial de exportação das companhias brasileiras
produtoras de artigos para medicina", diz Tcherednitchenko.
A "OIK" foi fundada em
2011 como filial 100% pertencente à Rosatom. As atividades da companhia
estão fundamentadas em três áreas de alta tecnologia: soluções complexas na
área de medicina nuclear; centros multifuncionais de radiação; e em ecologia,
incluindo a gestão e tratamento de resíduos hospitalares sólidos
perigosos e outros possíveis usos de tecnologias radioativas.
Com a agência Tass.
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